O jornalista de gastronomia e vinhos da IstoÉ Dinheiro participou de degustação vertical conduzida por Michel Friou, enólogo do Almaviva 2019.

Em matéria publicada na revista IstoÉ Dinheiro no dia 7 de julho, Celso Masson foi um dos primeiros jornalistas especializados em vinho da grande imprensa brasileira a compartilhar suas impressões sobre a safra 2019 do Almaviva, vinho que terá a sua pré-venda na Mosto Flor, importadora e loja online de vinhos ultra-premium.

O enólogo francês, radicado no Chile, Michel Friou, responsável pela produção dos vinhos Almaviva e EPU, em Puento Alto, no Chile, esteve no Brasil recentemente para a realização de uma degustação, depois de uma ausência de dois anos devido à pandemia do Covid-19.

Celso lembra que “em duas décadas, desde que foi criada pelas vinícolas Baron Philippe de Rothschild e Concha Y Toro, essa joint-venture merece o reconhecimento da crítica pelo bem-sucedido esforço em elevar a qualidade do vinho chileno ao seu ápice.

A cada safra, Friou e sua equipe enfrentam novos desafios para manter o compromisso de evoluir sempre, sejam quais forem os desafios climáticos”.

Na ocasião da recente visita de Friou, enófilos e jornalistas especializados puderam fazer uma degustação vertical do Almaviva, as safras de 2009, 2016 (“o ano mais difícil de trabalhar devido às chuvas e ao frio”) e, a mais recente, 2019.

Celso reporta que a combinação de chuvas escassas, com temperaturas altas “antecipou a maturação das uvas em uma semana frente ao prazo usual… condições que resultaram em uvas de menor tamanho, mas superiores em qualidade, com rica coloração e sabores intensos, maravilhosamente balanceadas”.

A safra de 2019.

O corte de 2019, ainda de acordo com Masson, foi formado por 68% de Cabernet Sauvignon, 23% de Carménère, 5% de Cabernet Franc, 3% de Petit Verdot e 1% de Merlot, que estagiaram 18 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso.

Para Celso Masson a safra de 2019 apresenta generosidade da fruta, com destaque para aromas de framboesa, cassis, mirtilo e morango, aos quais se somam delicados toques de café, terra e até nanquim.

O jornalista repercute a análise de Michel Friou de que este é um vinho “suculento e volumoso preenche a boca com taninos polidos, deixando uma impressão geral de harmonia e persistência”.

Por fim, Masson lembra que o Almaviva 2019 é um vinho excepcional, tem potencial de guarda e tem tudo para evoluir de forma exuberante. Lembrando: a safra 2018, trazida pela Mosto Flor, foi vendida em tempo recorde. Portanto, quem ama este vinho ícone do novo mundo tem de correr para reservar antes que acabe.