Desde 1946 a vinícola Sieur d’Arques, localizada em Limoux (25km de Carcassonne), elabora vinhos espumantes, além de vinhos tranquilos preciosos.

Uma Cooperativa incomum

Trata-se, primeiramente, de uma cooperativa pioneira na produção de espumantes, tendo a casta Mauzac como protagonista. Limoux é uma vila tranquila de Carcassone, cidade conhecida pelo tradicional “Cassoulet”. Um ensopado cozinho (tipicamente feito com porco, ganso ou pato envolvido em feijão branco com caldo cremoso).

Os vignerons du Sieur D’arque

A propriedade, todavia, tem cerca de 300 sócios e dispõem de 2.800 hectares de vinhas. Com solo argiloso e calcário, para vinhos de denominação de origem (AOC Limoux e Pays Doc). O clima mediterrâneo permite às uvas uma boa exposição solar para completar a maturação e as brisas marinhas do Atlântico amenizam as temperaturas extremas.

Além do terroir, contudo, a qualidade dos vinhos é atribuída por parte da presença dos nomes como Barão Philippe de Rothschild como sócio e Denis Dubourdie como consultor dos vinhos. Dubourdie é professor de enologia na Universidade de Bordeaux, dono do Château Doisy-Daene (em Sauternes) e consultor do Domaine de Chevalier, Château Cheval Blanc entre outros.

Por trás do nome da vinícola

A história dos vinhedos do Languedoc traz o século V aC à tona. – Foi em 1531 que os monges beneditinos da Abadia de St. Hilaire, perto de Limoux, produziram o primeiro vinho espumante do mundo. O senhor da região, o Sieur d’Arques, celebrou as suas vitórias com um cálice de Blanquette, por isso, fortalecidos por estas notas históricas, os fundadores nomearam a sua adega de Sieur d’Arques.

Sieur D’arques e seus vinhos

Além dos extraordinários espumantes e Crémants, que os fizeram famosos na Europa, a marca Sieur d’Arques também produz brancos e tintos como no caso de Toques et Clochers . São vinhos, entretanto, que traz elegância e complexidade da AOC de Limoux com os seus 4 terroirs (Méditerranéen, Autan, Océanique e Haute-Vallée), já os tintos do Pays Doc com Vanel, Roi de Mari, Vicomte de Cousserge entre tantos outros.

Leilão de vinhos

Em primeiro lugar é um leilão de caridade. Um dos maiores leilões de vinho em França, com parte destinada à renovação das 42 torres de sinos da região de denominação Limoux. O património gastronômico de Limoux ajuda assim a preservar o património histórico e arquitetônico local.

Contudo, todos os anos, desde 1900, uma aldeia é selecionada para acolher este grande evento vitivinícola e celebrar a renovação da sua igreja. Esta maravilhosa ocasião reúne 30.000 pessoas num incrível ambiente festivo durante um fim de semana. Viticultores, profissionais do vinho, donos de restaurantes e clientes de todo o mundo estavam lá.

São vendidas, todavia, 100 barricas, produzidas por 42 viticultores e resultantes de uma seleção de enólogos submetidos às exigências dos especialistas das vinhas de Limoux. Os enólogos representam orgulhosamente a “torre sineira” da sua aldeia.

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