Disponível no portfólio da Mosto Flor desde 2022, os rótulos da vinícola Manus Vinhas e Vinhos vem chamando atenção por sua qualidade e tecnologia.
Em primeiro lugar,“Manus” significa mãos em latim. Trata-se do cuidado em focar o respeito no trabalho e fusão do homem com a natureza. A filosofia da Manus é fazer vinhos autênticos com expressão e características de uvas cultivadas no terroir na região da Encruzilhada do Sul, localizada na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul.
Manus e o início de uma história no mundo do vinho
Embora, a história da vinícola Manus Vinhas e Vinhos tenha iniciado em 2000, foi um marco na renovação da viticultura regional. Trata-se, então, de uma visão humanista e científica no cuidado com a terra. A marca de vinhos segue um mantra “vinhos escritos por homens nas linhas da vida”. A vinícola evolui e inova tanto nas variedades plantadas quanto no uso da ciência em favor da qualidade.
Técnicas e manejo com o padrão Manus
As técnicas de vinificações, contudo, são decisões tomadas com base entre parcela do solo e a expressão natural de cada planta, com o mínimo de interferência, apresentando a melhor expressão do terroir.
Primeiramente, os vinhedos são próprios, a viticultura é de precisão e a tecnologia monitora o desenvolvimento das parreiras. A vinícola Manus pesquisa os padrões internacionais com base nas leveduras autóctones, tentando interferir de forma sutil o processo desse trabalho.
O cuidado na vinificação
Todavia, os vinhos não passam por filtragem e a clarificação é feita a frio sem aditivos. A quantidade de sulfito é minimamente usada e não há adição de açúcar.
A escolha das uvas italianas, porém, são Barbera, Nebbiolo e Teroldego. O portfólio traz 15 rótulos e o volume de produção chega a atingir1,5 mil garrafas ano.
A região da Encruzilhada do Sul possui solo granítico e arenoso em algumas parcelas, entretanto, há pouca matéria orgânica. As uvas cultivas nessa região são: Chardonnay, Merlot, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Tannat, Malbec, Tempranillo, Touriga Nacional, Teroldego, Nebbiolo entre outros.
Os vinhos feitos nessa região resultam o equilíbrio perfeito entre velho e novo mundo. Apresentam complexidade, frescor e mineralidade. Com potência e muita fruta em estilo excepcional.
Da arquitetura para o vinho
Com formação em arquitetura na cidade de Milão, na Itália, Gustavo Bertolini começou no mundo do vinho por influência de um tio que era funcionário da Chandon. Todavia, naquele período se procurava terras para expandir a produção na Serra do Sudeste (RS), onde as condições para o cultivo de uvas viníferas eram favorecidas por um regime de chuvas mais ameno e o relevo menos acidentado com o solo de ótima drenagem. Com isso, Bertolini, começou a listar algumas razões que levou sua família a investir em vinhedos na região.
Tempo depois, quando se separou dos negócios se de seu tio, Bertolini estava sem vinícola, porém tinha videiras que o ajudou a batizar o nome de sua marca: Manus Vinhas e Vinhos. Seu foco foi direcionado a desenvolver a qualidade de suas castas italianas. Em parceria com a Embrapa, Bertolini fez um mapeamento das microparcelas dos vinhedos e definiu o que ele chama de Grand Crus de Encruzilhada do Sul.
Mãos femininas na supervisão dos vinhos
A produção, contudo, fica sob a supervisão da enóloga Monica Rossetti, brasileira com longa experiência na região por sua passagem na Lídio Carraro, além de assinar vinhos italianos (Fattoria di Petrognani) e com passagem na mítica Lunelli do espumante Ferrari.
Já conhece o terroir da região da Encruzilhada do Sul? Aqui a Mosto Flor te aproxima desse savoir-faire único, clicando aqui.