Vinhos tintos são um deleite nos dias mais frios. Nos aquece e reconforta. A expressão “ vinho encorpado” é uma das primeiras palavras que aprendemos quando degustamos essa bebida e o “corpo do vinho”, nada mais é que sua estrutura alcoólica.
Existem alguns fatores que tornam o vinho encorpado, entre eles as uvas. Cepas como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot, Grenache entre outras apresentam geneticamente mais concentração de cor e taninos.
A elaboração de blends (fusão de uvas), acontece com o propósito de mesclar cor, unir estruturas, complexidade e supremacia no melhor de cada variedade juntas.
O que é um vinho encorpado?
O corpo de um vinho refere-se a 80% da água vinda da uva sendo o restante álcool, polifenóis, taninos, resveratrol, açúcares etc. Entretanto todas essas características podem alterar o vinho de acordo com a safra do ano.
Outra maneira de identificar o corpo do vinho é por meio do envelhecimento em carvalho. O vinho em contato com a madeira ajuda amaciar os taninos, que incorporam à bebida, trazendo compostos fenólicos e, consequentemente, mais corpo para o seu vinho.
Como identificá-lo?
É fácil notar um vinho encorpado no paladar, porque ele “pesa” na boca. Se compararmos com o leite, por exemplo, a versão desnatada possui menos gordura e açúcar. Já o leite integral apresenta mais estrutura, porque é mais rico e estruturado. Melhor dizendo, é possível dizer que a versão integral é mais encorpada. Com o vinho, a lógica funciona da mesma forma.
A Mosto Flor selecionou alguns rótulos para quem deseja apreciar bebidas estruturadas neste período do ano:
RARÍSSIMO Tinto Dão, (DOC Dão, 2001)
https://www.mostoflor.com.br/estilo/tinto/rarissimo-tinto-dao
Almaviva (Puente Alto Chile, 2020)
https://www.mostoflor.com.br/estilo/tinto/almaviva-233
Châteauneuf-du-PapeCuvée du Lion (AOC Chateauneuf-Du-Pape, 2016)