O réveillon é comemorado no dia 31 de dezembro pelos povos cristãos há exatos 439 anos, desde que o papa Gregório XIII promulgou o calendário “gregoriano”, em substituição ao anterior calendário juliano.
Não se sabe como (e se) os moradores dos castelos e aldeias comemoraram a passagem há 500 anos, bem como que tipo de refeições e bebidas eram consumidas.
O que se sabe é que em todas as religiões comemora-se o rito da passagem, da transformação.
Réveillon é tempo de “acordar”
Réveillon, o dia do ano novo, é uma palavra francesa e significa momento de acordar para o novo, para o otimismo trazido por um futuro melhor. Embora a data tenha mudado, foram os romanos, com o Imperador Julio Cesar, que institui a comemoração no dia 1º de janeiro (em 46 AC), uma festa politeísta que dedicava a data à Jano, o deus dos portões.
Pelo menos nos últimos 200 anos, o Réveillon virou uma festa universal reunindo a família, amigos e conhecidos em torno de uma boa mesa e acompanhado por bons vinhos.
Brasil, católico e sincrético
A comemoração varia de país a país. No Brasil, país de forte tradição católica e sincrética (com influência africana), muita gente resolve celebrar o “ano bom” em seus quase oito mil quilômetros de praias – para pular as “sete” ondas. Nesta noite, utiliza-se roupas brancas e lingerie nova (branca ou colorida); as ceias são fartas onde há a presença de sementes de romã e lentilhas.
Vinhos adequados para o Réveillon
À ceia bebe-se vinhos adequados aos tipos de pratos, onde vale sempre a regra universal: pratos leves combinam com vinhos leves (brancos frutados, secos e vinhos tintos sem passar por barris de madeira), pratos médios com vinhos médios e pratos pesados, com molhos e carnes gordurosos, com vinhos potentes.
Feliz ano novo é hora do espumante!
Na hora da comemoração da passagem, os espumantes são os escolhidos – de champagne a cava, prosecco, bruto ou simplesmente espumante mesmo.
A Mosto Flor dispõe de grandes exemplares. Os champagnes recém-chegado da Bernard Lonclass; o Cave Geisse Nature – Leveduras Autóctones, um dos melhores espumantes produzidos no Brasil e os espumantes da enóloga Monica Rossetti e do produtor Gustavo Bertolini (Manus Liberum Sur Lie e Clássico Blanc de Blanc Nature).